sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Professora Maria de Lourdes - Denise



O projeto "Letramento: os usos sociais da escrita no cotidiano" foi desenvolvido na Escola Municipal Elizeu A. de Lima, zona rural - comunidade de Nossa Sra. de Fátima, com os alunos do 6o.ano. Foram desenvolvidas atividades de estudo de vários gêneros textuais que fazem parte do cotidiano dos alunos e da comunidade onde vivem. Os gêneros foram analisados quanto às suas funções sociais, enfatizando a finalidade de cada um naquele contexto. A professora e os alunos visitaram igrejas, a unidade de saúde e a Pastoral da Criança. Fotografaram e recolheram textos para serem analisados em sala. Na unidade de saúde contaram com a atenção da enfermeira, que explicou-lhes para que serviam os gêneros disponíveis no local. Em sala estudaram as características, considerando suas funções na sociedade e a importância de conhecer melhor os textos que circulam na comunidade. Lourdes relatou com satisfação o resultado do seu trabalho nesta ocasião, disse ainda que, seus alunos acharam que o estudo desses textos foram significativos e geraram aprendizado de forma mais concreta e real, como foi demonstrado nos relatos dos próprios alunos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Professora Maria Gomes - Denise


"Sarau Literário" é o título do projeto desenvolvido pela Maria e seus alunos do 9o. ano da Escola Municipal Neide de O. Brito.
Seu objetivo foi incentivar os alunos a ler, pesquisar e produzir textos literários, além de apresenta-los à comunidade.
Os próprios alunos pesquisaram poesias para ler e analisar no primeiro momento. Em seguida, pesquisaram as biografias em livros e na internete; realizaram seminários apresentando as poesias e seus autores; produziram textos poéticos; expuseram suas produções no mural da escola; ensaiaram vários dias e declamaram poesias no palco da escola. A professora relatou que no início foram tímidos, mas depois fizeram belas apresentações. "Com esse trabalho pode-se perceber a dedicação de todos os alunos visto que a turma demonstrou interesse pelas atividades, sentiram-se valorizados e felizes pelo resultado alcançado", disse ela.

Professora Lúcia - Denise



Lúcia, ao centro, desenvolveu com seus alunos o projeto "Re-contar histórias" na Escola Estadual Dr. Joaquim A. da Costa Marques. Seu objetivo foi propiciar momentos em que os alunos pudessem expor ideias, expressar sentimentos e contar experiências respeitando os variados pontos de vista. Promoveu leituras de diversos textos narrativos; reprodução de textos contados por avós, leitura dos textos em sala, comentários e opiniões dos alunos sobre as temáticas.

Professora Selma - Denise


Desenvolveu com seus alunos da 5a. série D da Escola Municipal Neide de O. Brito o projeto "Poesia na Escola". Seus objetivos foram despertar o prazer em ler poesias e motivar seus alunos a expor suas emoções. Seu plano de ação foi: exposição oral do conceito e importância da poesia; disponibilidade de livros de poesias na sala de aula para manuseio e leitura; leitura e declamação de poesias; discussão sobre as temáticas e produção de poemas.

Professora Margarete Campelo - Denise



"A Arte de recriar histórias" foi o projeto desenvolvido por Margarete com seus alunos da 2a.Fase B da Escola Estadual Joaquim Augusto da Costa Marques. Seu principal objetivo foi ampliar as capacidades de leitura e escrita através do resgate de histórias da 1a. infância. Seu plano de ação partiu da leitura expressiva do clássico Chapeuzinho Vermelho; análise dos elementos textuais do livro: capa, material, título, ilustrações, etc.; socialização de ideias e opiniões; leitura das imagens; identificação dos elementos da narrativa literária; reprodução da história em forma de narrativas, histórias em quadrinhos e outros gêneros. Foram produzidos recontos e intertextos do clássico Chapeuzinho Vermelho.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Professora Margarete Becker



Margarete, ao centro, desenvolveu com seus alunos da 3a.Fase-2o.Ciclo B, o projeto "Cantigas de Roda". Um de seus objetivos foi melhorar a interação oral dos alunos e resgatar as cantigas como forma de recreação na escola. No 1o. momento foi realizada uma avaliação dos conhecimentos dos alunos sobre essa temática; em seguida, pesquisas sobre a origem e de letras de cantigas; houve momento de escutar algumas cantigas; coreografias das músicas; estudo do gênero e sua organização textual; recital de versos com a música "Ciranda, cirandinha; ensaio das cantigas "Terezinha de Jesus, Escravos de Jó e Ciranda, cirandinha"; apresentação para os outros alunos da escola. Margarete relatou que a atividade foi bem aceita peloa alunos, sem falar que as crianças de hoje precisam ser lembradas de que brincar em conjunto faz bem para os relacionamentos e para a imaginação.

Professora Laize - Denise


Realizou com seus alunos na Escola Municipal Neide de Oliveira Brito, o projeto "Histórias em quadrinhos". Seu objetivo foi trabalhar a temática Meio Ambiente através do gênero Histórias em quadrinhos. Realizou atividades como: exposição de textos orais e escritos sobre a origem do gênero; estudo do gênero observando a diferença entre as tiras, balões, onomatopéias; leitura de gibis; exposição de HQs em datashow; pesquisa de revistas em quadrinhos na internete e a produção de uma história para ser contada em quadrinhos. Os alunos criaram histórias aproveitando as imagens de seus heróis preferidos dos desenhos animados, HQs e também criaram outros para ilustrar suas histórias.

Professora Maria Claésia - Denise


Claésia desenvolveu o projeto "Músicas populares em sua vida" com os alunos da 8a. série da Escola Neide de Oliveira Brito. Seu objetivo foi levar o aluno a pesquisar e analisar as letras das músicas mais ouvidas no seu cotidiano e as influências das mesmas no comportamento social dos jovens. Para realizar as 04 etapas do trabalho reuniram-se em grupos, pesquisaram músicas e letras; pesquisaram os compositores e épocas em que foram escritas; discutiram temáticas; produziram textos orais e escritos argumentando em torno da questão: "Que relações você encontra entre o comportamento e a vida das sociedades descritas nas letras das músicas de seus colegas, e nas de seu estado?"; apresentaram expondo o resultado de suas análises e músicas para a comunidade escolar.

domingo, 29 de novembro de 2009

Professora Keila - Denise



O projeto "Poetas na Escola" foi desenvolvido pela professora Keila na Escola Municipal Professora Neide de Oliveira Brito, com os alunos do 6o. ano. Seus objetivos foram proporcionar maior contato dos alunos com os grandes poetas, dando espaço para a criação - produção de poesias - e socialização crítica das temáticas. Em sete oficinas, as atividades foram:

1a. oficina: conhecer o gênero com o poema "Convite" de José Paulo Paes; pesquisa e escolha aleatória de um poema com referências às fontes; leitura e socialização.

2a. oficina: aprofundando os conhecimentos do gênero foi estudado o poema "Tem tudo a ver" de Elias José.

3a. oficina: criação de poemas decidindo-se pelo tema "professor(a)"; leitura e ilustração dos poemas.

4a. oficina: conhecendo grandes poetas; trabalho em grupos com rodízio de apresentação de poemas como: Infância (Carlos D. de Andrade), Na minha terra (Alvarez de Azevedo), Cidadezinha (Mário Quintana), Pátria Minha (Vinícius de Moraes), Canção do Exílio (Gonçalves Dias). Leitura do texto "Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz", socialização de ideias e produção do seu próprio texto relatando as "coisinhas" que os fazem felizes pautando-se no recurso das rimas.

5a. oficina: apresentação do Acróstico do poeta Patativa do Assaré, leitura, socialização de ideias e produção com o próprio nome e outras palavras.

6a. oficina: estudo das biografias de: Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes, Carlos D. de Andrade, Cecília Meireles, Chico Buarque, Jorge Amado, Casimiro de Abreu, Alvarez de Azevedo e Castro Alves. Leitura de poemas dos autores estudados.

7a. oficina: apresentação das produções em painéis e murais, encenação e declamação dos poemas "E agora José" e "Trovas de Amor" para toda a comunidade escolar.

Keila revelou que, ao final das atividades, ao perguntar aos alunos se conheciam algum poema ou poeta surpreendeu-se com o excelente resultado, "Constatei que tinha atingido meus objetivos", disse ela.

sábado, 28 de novembro de 2009

Professora Eliane - Denise



Na escola Municipal Professora Neide de Oliveira Brito, a professora Eliane realizou com seus alunos do 7o. ano o projeto "Teatro - Meio Ambiente" com o objetivo de "contribuir para a preservação do meio ambiente e valorização dos recursos naturais". Os alunos assistiram o filme "Walle". Fizeram pesquisas, organizaram debates, produziram uma peça em conjunto, ensaiaram e apresentaram para a comunidade escolar no palco da escola. De acordo com Eliane, os alunos "ajudaram em tudo, na organização e montagem do cenário" e a apresentação foi um sucesso.

Professora Loide - Denise



Loide propôs aos seus alunos estudar o gênero receita. "Estudo do gênero textual: receita" é o título do projeto desenvolvido juntamente com seus alunos da 7a.série A da Escola Municipal Elizeu Antônio de Lima, Comunidade Nossa Sra. de Fátima, zona rural. Seu objetivo foi "identificar os diferentes modos de organização" destes textos. Seu plano de ação consistiu em: disponibilizar diversos suportes textuais para pesquisa e seleção de receitas, expor outros textos para que os alunos observassem as características próprias de cada um, troca de receitas entre os alunos, confecção de um caderno de receitas para presentear suas mães, cartazes para exposição de alguns textos do gênero estudado. A professora relatou que seus alunos gostaram de realizar as atividades.

SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DO GESTAR - 26 e 27 de novembro











Todos os formadores do Programa Gestar II foram convidados a socializar os resultados das formações em seus municípios. Nesse momento relataram os desafios enfrentados, as estratégias para superá-los e os sucessos obtidos. Foram apresentados alguns projetos de professores cursistas e muitos depoimentos que demonstraram o impacto do programa em cada cantinho do nosso querido Mato Grosso. Não há dúvidas sobre a vontade de mudar as estatísticas educacionais com vistas a superar os baixos índices e formar pessoas mais ativas e engajadas sócio e culturalmente. E mais ainda: é bastante visível que existe além de fé e vontade, muita competência, faltando apenas vontade política para que as mudanças sejam realmente efetivadas!









Professora Ana Paula - Porto Estrela



Ana Paula, que recebe seu certificado, desenvolveu com seus alunos o projeto chamado "Preservação do Meio Ambiente" na escola Municipal Izabel dos Santos Farias com os alunos do 6o. ano. A temática da escola nesse momento se referia ao meio ambiente. Um dos seus objetivos foi "despertar nas pessoas o sentimento de responsabilidade", segundo ela, e ampliar o interesse em preservar. Trabalhou diversos textos através de leituras individuais e coletivas - e discussões sobre eles; disponibilizou vídeos, através do qual promoveu debate na sala de aula; houve ainda produção de relatos dos construídos; entrevistas com colegas sobre o destino que dão ao lixo que produzem; pesquisa sobre a decomposição do lixo e para finalizar produziram cartazes informativos com ilustrações do tema para apresentar aos demais alunos da escola. De acordo com Ana Paula, os alunos demonstraram interesse e participaram satisfatoriamente.

Professora Tânia - Porto Estrela



Tânia - à esquerda, desenvolveu com seus alunos da 1a.Fase-3o.Ciclo, o projeto " Contadores de histórias ilustradas" na Escola Estadual Regina Tenório de Oliveira em Porto Estrela. Seu objetivo foi oportunizar a leitura de forma criativa contribuindo para melhorar a competência discursiva dos alunos. Realizaram pesquisa sobre o ato de ler;tiveram contato com diversas coleções literárias infantis para leitura e manuseio; fizeram escolhas de livros e temáticas transversais; socializaram as obras escolhidas e debateram como trabalhar com elas; produziram outros textos a partir das leituras realizadas; montaram os textos através de ilustrações em papel carmem e sulfites; contaram oralmente a outros alunos suas histórias mostrando a sequência de figuras. Esses trabalhos foram socializados com alunos de outras fases. De acordo com a professora "no início os alunos mostraram-se tímidos, mas depois foram se soltando e as histórias fluíram".

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Professora Lígia - Porto Estrela



Lígia, à esquerda com cartaz, desevolveu com seus alunos da 3a.Fase, 3o.Ciclo da Escola Regina Tenório de Oliveira o projeto " Reinventando histórias clássicas e Regionais", no qual seus alunos recontaram histórias para outros alunos da escola. Seu principal objetivo foi promover interatividade pela leitura e sensibilizar os alunos para a conservação da natureza, tema ligado ao seu projeto. Seu plano de ação foi: apresentações de coleções de mini-clássicos para leitura; seleção de textos que mais interessavam aos alunos; debate para identificar a relação da história com a temática geral - meio ambiente; leituras, discussão, trabalhos em grupos para ilustrar e produzir novos textos; ensaios para reconto das histórias contando para os colegas de sala; confecção de um livro gigante; reconto para alunos menores da escola. Este trabalho apresenta-se como uma excelente alternativa para promover a interação na escola, além de ampliar a competência linguística dos alunos através das modalidades oral e escrita.

TP6 em Denise

Em 14/11 encerramos o Gestar em Denise. Nesse momento socializamos as atividades que cada um desenvolveu sobre o Caderno 6 e cada um apresentou aos colegas seus projetos desenvolvidos. As professoras Keila e Maria de Lourdes que escolheram a atividade da p.23 relataram observações que revelam que a maioria dos alunos tem bom senso crítico e conseguem defender bem suas teses. Maria Claésia e Eliane, que trabalharam a atividade das gírias, relataram com satisfação os resultados. Segundo Claésia, isto se deve ao fato de "tratar de um assunto familiar para eles". Vale ressaltar que atividades como essa devem servir como ponto de partida para ampliar a competência linguística dos alunos. Selma e Fernanda, que escolheram a atividade p.91, relataram que seus alunos argumentaram melhor oralmente do que por escrito, mas mesmo assim produziram. Maria Gomes relatou que motivar a argumentação com os alunos não foi fácil, mas que a atividade serviu como um diagnóstico e que será retomada em outro momento. Laize, Margarete, Loide e Margarete Becker também relataram que seus alunos se saíram melhor oralmente na defesa de seus argumentos.
As professoras cursistas também reiteraram a relevância do Gestar e que a metodologia adotada nesta formação fez a diferença. Segundo elas, esse é o melhor caminho para amenizar muitas incoerências e melhorar a qualidade da educação oferecida nas escolas públicas. Outro aspecto bastante mencionado durante os encontros foi a participação dos professores que ainda não são efetivos, dando oportunidades iguais aos profissionais educadores.

domingo, 22 de novembro de 2009

Logística?!?!?!

Notícia do cancelamento do concurso no site www.sad.mt.gov.br
Se logística significa isto, o que significa respeito???

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Professora Marina - Porto Estrela


Marina, à esquerda, desenvolveu na Escola Estadual Regina Tenório de Oliveira com seus alunos da 2a.Fase, 3o.Ciclo, o projeto "Meio Ambiente - lixo". Seu objetivo foi ampliar o conhecimento linguístico dos educandos através da temática Meio Ambiente que já estava sendo tratada na Escola. Para iniciar, apresentou aos alunos o texto "Não leve a casa deles para a sua", cujo enunciado era acompanhado de uma figura curiosa. Debateram sobre os possíveis significados do texto e da imagem, leram outros textos, debateram, visitaram o local onde é depositado o lixo da cidade, fizeram anotações, pesquisaram sobre as formas de dispensa do lixo na comunidade e produziram cartazes e textos informativos que foram expostos para a comunidade escolar. A professora relatou que muitos não faziam ideia de como esse problema era tratado no município.

Professora Andréia - Porto Estrela



"A ordem é: ouvir, ler e produzir". Este é o título do projeto da professora Andreia - última à direita - e seus alunos do 2o.Ciclo, 3a.Fase A da Escola Regina Tenório de Oliveira. Seu objetivo foi promover a leitura através da comparação entre os gêneros música e poema. Seu plano de ação foi: exposição dos gêneros a serem estudados; pesquisa de campo com pessoas de várias faixas etárias através de entrevistas; trabalho em grupos por faixa etária para definirem qual a música mais votada; pesquisa do ritmo, cantor e compositor das músicas e outras curiosidades do tipo estudado; apresentação das músicas e da pesquisa para os colegas de sala; estudo do gênero em comparação com o poema; a confecção de painéis nos quais foram expostos os trabalhos dos grupos para apreciação da comunidade escolar. De acordo com Andréia "os objetivos estavam claros e as etapas propostas foram bem desenvolvidas".

Professora Elizabete - Porto Estrela



A professora Elizabete - à esquerda -realizou na Escola Estadual Regina Tenório de Oliveira o projeto "Resgatando contos populares regionais e porto-estrelenses" com os alunos da 3a.Fase B do 2o. Ciclo. Seu objetivo foi resgatar narrativas populares locais com a intenção de recontá-las e manter viva essa tradição popular. Para atingir essa meta trabalhou com seus alunos a tipologia narrativa e conversou com eles sobre a importância do resgate destes conhecimentos para a cultura dos povos. Propôs socialização oral, momento em que os alunos relataram o que sabiam do assunto e conversaram sobre como esse tema é tratado atualmente nesta sociedade, onde as pessoas preferem se ocupar das tecnologias e abandonam as tradições orais que existiram e perduraram por gerações. Para resgatar essas narrativas os alunos fizeram entrevistas com familiares, pessoas mais idosas e jovens da comunidade. Foram registradas histórias como a da figueira mal assombrada, a bola de fogo, negrinho d'água, o toco preto, o lençol branco fantasmas e lugares mal assombrados. Elizabete relatou com satisfação seu trabalho. Disse que surpreendeu-se com o interesse dos alunos em "pesquisar e registrar essas histórias e depois recontá-las com tanta competência que até os alunos convidados a ouví-las também quiseram participar contando as histórias que sabiam". Durante as apresentações ela distribuiu figuras sobre lendas folclóricas brasileiras aos alunos como lembrança desse momento.

Professora Lígia - Porto Estrela

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Professora Maria Helena - Barra do Bugres


A professora Maria Helena da Escola Estadual Julieta Xavier Borges desenvolveu um projeto de leitura com o gênero fábulas, no qual participaram os alunos do 2o. e 3o. ciclos atendidos na articulação. Seu principal objetivo foi ampliar a leitura e aguçar o imaginário dos alunos. Seu plano de ação consistiu em: conversar com os alunos sobre este gênero textual; apresentou livros infantis de fábulas para leituras e apreciação de ilustrações; realizou leituras bem expressivas e discutiu com os grupos os ensinamentos de cada história; fez uso do dicionário para tratar do vocabulário; promoveu discussões propondo comparações e analogias com a nossa realidade, a humana. Os alunos fizeram suas próprias ilustrações e também produziram intertextos baseando-se nas fábulas lidas. Tudo foi exposto no mural da escola para apreciação de todos. Maria Helena relatou que conseguiu avanços significativos com alunos que apresentavam dificuldades em ler, discutir e compreender textos.



Professora Katiene - Barra do Bugres


A professora Katiene da Escola Estadual Julio Muller desenvolveu com seus alunos da 3a. Fase do 3o. Ciclo o projeto "Conhecendo a história do samba". Seus objetivos foram possibilitar o conhecimento e valorização desse elemento cultural como parte da nossa identidade. Para isso realizou atividades como leituras, discussões sobre relações raciais, cultura afro-brasileira, discriminação e preconceito racial, etc; pesquisas sobre compositores brasileiros; substituição do sinal da escola por sambas e ainda uma programação na rádio da escola abordando o tema, além de produções textuais. De acordo com Katiene, ela pode observar que seus alunos dominam bem as tipologias argumentativa, expositiva e narrativa quando a temática lhes agradam e que este trabalho foi gratificante porque contou com a colaboração de todos.

Professora Maria das Graças - Barra do Bugres



A professora Maria das Graças - lindo sorriso - realizou o projeto "Poluição sonora e seus efeitos negativos nos seres humanos" com seus alunos da 8a. série da Escola Municipal Guiomar C. Miranda. Seu objetivo foi conscientizar seus alunos sobre os efeitos da poluição sonora e como isso pode incomodar as pessoas. Iniciou com a leitura e discussão do texto "No país dos decibéis", promoveu estudo do vocabulário do texto, inferências de informações explícitas e implícitas e sobre o objetivo do autor. Pesquisaram sobre o tema na internete, imprimiram outros textos que, posteriormente foram colocados em discussão. Trabalharam em círculo para as discussões gerais, divididos em grupos para estudo e produção de textos sobre o tema. Os textos produzidos foram dramatizados com o intuito de chamar a atenção de todos para o problema. Serão apresentados à comunidade escolar no ato cívico semanal. Graça demonstrou satisfação com o resultado de seu trabalho e disse que já observou mudança de conceitos e atitudes na maioria de seus alunos.

Professora Flávia - Barra do Bugres




A professora Flávia desenvolveu o projeto "Intertextualidade na propaganda" com seus alunos da 2a.Fase do 3o. Ciclo, da Escola Estadual Julio Muller. Seu objetivo foi identificar intertextos no gênero propaganda e sua interferência na produção de significados. Seu plano de ação foi o seguinte: primeiro levou para a sala textos do gênero que apresentavam intertextos e discutiram como o texto foi construído e seu poder de persuasão; analisaram a relação verbal e não verbal e suas relações intertextuais; realizaram pesquisa e recorte de propagandas com possíveis intertextos, parte em que os alunos trabalharam sozinhos, sem a interferência da professora; fizeram a seleção daquelas com intertextos mais aparentes; dividiram-se em grupos para análise das propagandas; produziram exposição oral e dos trabalhos analisados e em seguida produziram suas propagandas utilizando-se do recurso que estudaram. Flávia explicou que surpreendeu-se com a capacidade dos alunos em identificar sozinhos alguns elementos intertextuais. Disse ainda que investirá mais tempo nesse trabalho numa próxima ocasião.

Professora Miriam - Barra do Bugres



A professora Miriam da Escola Estadual Julieta Xavier Borges trabalhou com narrativas familiares, com o gênero memórias. Ela relatou que este trabalho lhe proporcionou maior aproximação com os alunos e suas realidades familiares, já que algumas atividades envolvia-os diretamente. As atividades foram leituras de textos do gênero, estudo de suas características, pesquisa e registro de acontecimentos pesquisados com os familiares dos alunos. Miriam observou que a maioria das produções, além de revelar histórias reais de vida das pessoas também relataram fatos muito tristes acontecidos com estas pessoas. Porém, durante a socialização percebemos que um trabalho como o dela é uma forma, até bem simples, de aproximar a família e a comunidade da escola onde estudam seus filhos, pois como ela própria explicou, houve maior aproximação com a realidade dos alunos e isso contribuiu para ressignificar a relação entre todos na sala de aula.

Professora Ana Paula - Barra do Bugres




O projeto desenvolvido pela professora Ana Paula - última à direita - e os alunos da 3a. Fase do 3o. Ciclo na Escola Estadual Julio Muller foi "A escola e o lixo". Seu principal objetivo foi discutir a temática abordando como é tratado o problema, em casa, no bairro e na escola. Para iniciar, leram e discutiram ideias em textos informativos, em seguida fizeram leituras de diversas imagens e ainda de histórias em quadrinhos que abordavam a temática. Fizeram coleta de lixo na escola e produziram textos sobre o tema. Ana Paula relatou que "os alunos aceitam bem trabalhar dessa forma" e que passam a se comportar melhor.


Professora Maria Lucia - Barra do Bugres




A professora Maria Lúcia - à esquerda - da Escola Estadual Julieta Xavier Borges desenvolveu com seus alunos da segunda fase do terceiro ciclo o projeto "As lendas folclóricas mato-grossenses". Seu objetivo foi estimular a linguagem oral e escrita com pesquisa de lendas, inclusive locais. Utilizou vídeos, pesquisas na biblioteca, internete e os alunos registraram "causos" contados por familiares relacionados ao Curupira, à Cabeça do Pacú, o Minhocão, Jaú de cabelos, o Dragão da Igreja, entre outras. Depois desse registro, os alunos também produziram suas próprias ilustrações. Para finalizar, apresentaram as lendas através de peças teatrais na própria escola. Segundo Lúcia "os alunos se identificaram com a temática" e gostaram das atividades do projeto.


Professora Elaine - Barra do Bugres



A professora Elaine da Escola Estadual João Catarino de Souza desenvolveu o projeto "A música em sala de aula". Seu objetivo foi oferecer uma alternativa para ampliar a competência da leitura dos alunos que atende na articulação. A execução compreendeu cinco etapas, nas quais os alunos tiveram contato com músicas de diversos estilos para escolherem as que iriam estudar. Primeiramente, ouviram e cantaram as músicas. Foi realizado estudos sobre o gênero em comparação com poemas, como no TP3. Interpretaram coletivamente, discutindo as temáticas e estudando o vocabulário e para finalizar fizeram apresentações das análises e das músicas estudadas para a comunidade escolar. De acordo com a professora Eliane "as atividades apresentadas tiveram uma sequência bem funcional, houve interesse, participação ativa dos alunos envolvidos, com muitas perguntas".

TP6 e socialização de projetos em Barra do Bugres

O último encontro com os professores de Barra foi uma grande realização para mim como pessoa e como formadora. Devo classificá-lo como emocionante e registrar minha satisfação em poder trabalhar com pessoas tão especiais! Os professores que permaneceram até o fim do programa ratificaram a importância de terem participado desta formação e que puderam aprimorar suas estratégias de ensino através do estudo e da socialização de experiências, o que prova que o DIÁLOGO pode ensinar muito a quem sabe ouvir. As colegas cursistas desenvolveram as atividades do Caderno TP6. Relataram que as aulas foram recheadas de debates e socialização de opiniões sobre temas polêmicos como a clonagem humana. Uma das atividades mais realizadas foi a que aborda a argumentação na publicidade. Através da análise de anúncios publicitários os alunos produziram outros textos argumentativos. Nessa oficina também foram relatados os projetos desenvolvidos por cada cursista.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

domingo, 15 de novembro de 2009

Aconteceu em Denise...

 O 1º Seminário de Educação do Município de Denise,  no dia 14 de novembro, com o os objetivos de: possibilitar a reflexão e a divulgação de práticas pedagógicas motivadas por processos de formação continuada, visando congregar profissionais envolvidos na educação escolar, no município de Denise-MT; inserir o Seminário de Educação do Município no Calendário anual de eventos pedagógicos, propiciando um espaço privilegiado de divulgação de práticas pedagógicas alicerçadas em reflexões teóricas.
O evento contou com a presença de professores do muncípio, alunos declamando poemas  enchendo seus professores de orgulho, houve também apresentação de painéis e trabalhos oriundos de projetos de formações continuadas desenvolvidos no município, inclusive do gestar.
Como formadora participei da mesa redonda, juntamente com a professora Ms. Marinez Nazzari e a formadora Ehlma, momento em que falamos sobre o tema: Formação Continuada: Avanços e Desafios.
Enfim, esse espaço para discutir práticas, teorias e ideias educacionais é mais uma semente plantada em prol da qualidade da educação.

 


 


 


 


 


 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aconteceu em Tangará da Serra em 29 de outubro/2009

A I FEIRA DE LITERATURA INFANTIL com exposição de trabalhos dos Centros Municipais de Ensino de Tangará da Serra. Veja fotos de trabalhos e dos professores participantes!! Um show!!!!











sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O cuidado com o "ensinar" e a produção do aluno

Segundo Pedro Demo (2004), o professor moderno deve "cuidar" da sua prática de ensinar. Esse "cuidar" o coloca na posição de mediador de conhecimentos, tanto daqueles que o educando já tem quanto daqueles que se almeja durante o processo de aprendizagem. Dessa forma, para assegurar esta posição, o professor não deve necessariamente, escolher tudo por ou para os alunos, no que se refere ao que leem e ao que produzem. A produção textual, de qualquer gênero, deve ser espontânea para ser autêntica. Só ressaltando que, quando se fala em espontaneidade, não se diz que a produção surgirá de um insight ou do nada e sim que deve haver uma preparação para que possa fluir, de forma mais natural possível, a construção de uma ideia, um ponto de vista, etc. O "produzir" deve ser orientado e não dirigido - determinando-se o que pode e o que deve ser feito, muitas vezes tolhendo a criatividade - com rédeas "atadas" a algum método didático. Portanto, exige-se do professor, nessa perspectiva, não a habilidade de "dar aula" e sim de propiciar, presenciar, investigar e avaliar todos os aspectos relevantes à aquisição e ao aprimoramento de conhecimentos. A auto-avaliação do professor é muito importante, precisamos assistir nossas próprias aulas, observar nossas atitudes e avaliar os resultados, isto seria também, refletir sobre nossas práticas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Porto Estrela - TP6



No dia 23 de outubro estivemos reunidos em Porto Estrela para a realização dos estudos do TP6. Para desenvolver o Avançando na prática da página 39, a professora Tânia adotou a seguinte estratégia: primeiro, analisou com seus alunos o texto-propaganda da página 45, observando as características do gênero e a argumentação. Em seguida foi à despensa da escola e trouxe diversos produtos de limpeza. Os seus alunos deveriam manipular os materiais, lendo seus rótulos para informar-se sobre suas particularidades e em seguida produzir textos de propagandas que argumentassem em prol da sua utilização. A sala foi dividida em grupos de trabalho e para cada grupo entregue um produto. De acordo com a professora, todos se concentraram e "não perderam tempo, trocavam ideias, escreviam, apagavam, consultavam dicionários" e reescreviam seus textos. Acrescentou ainda que os grupos criaram um clima de competição, já que o objetivo era apresentar oralmente seu produto e convencer seus interlocutores a usarem-no. A professora produziu seu relato, tanto oral quanto escrito, com visível satisfação.
A professora Marina também realizou a mesma atividade. Para iniciar, passou aos alunos o texto "Calvície" da página 36 do TP6. Foi realizada uma discussão quanto aos  elementos argumentativos presentes no texto. Em seguida, dividiu a turma em grupos para escolher propagandas de revistas para analisar. Foram observadas suas características, a quem se destinavam e como argumentavam para chamar a atenção sobre o produto. O próximo passo foi que cada grupo deveria criar um texto de propaganda. Os alunos escreveram sobre celulares, bancos, operadoras de telefonia, etc..
A professora Ana Paula seguiu o roteiro previsto para esta atividade. Destacou que achou "muito interessante" trabalhar esse gênero dessa maneira com seus alunos. Segundo ela, a atividade propiciou "boa interação" em sua sala de aula.
Todos os relatos desta oficina possibilitaram observar mais claramente dois aspectos:


1. o trabalho em grupo pode ser muito produtivo, quando bem mediado, ou seja, com orientações claras e precisas, com intervenções conscientes que contribuam com a progressão do aprendizado, etc..


2. a interação através de situações mais concretas produzem melhores resultados.


Estes dois aspectos sintetizam a reflexão realizada nesta etapa de trabalho e deve servir para que reflitamos cada vez  mais sobre nossos planejamentos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Seção poética

A sombra
Ação da noite?
Sei não.
Não há noite sem sombra
e há sombra que não é noite,
mas mesmo assim assombra.
Há quem não conhece
O que povoa as sombras da mente.
Mas a noite sabe...
As sombras são da mente e da noite...
A ação
A noite
A sombra
mente...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sugestão de atividade - verbos TER, HAVER E EXISTIR

1º. Levar para a sala textos que contenham os verbos TER, HAVER e EXISTIR;
Expor através de cartazes, transparências, datashow ou outros.
Em seguida, ler e discutir com o grupo os significados de cada enunciado abordando a intenção provável de cada um;
Falar também em que contextos são veiculados tais enunciados/textos e a quem se dirigem (interlocutores).

Propor que troquem os verbos, de forma que testem as três possibilidades, discutindo suas adequações em cada situação, até mesmo a sonoridade dos enunciados.

2º. Com base nesses textos analisados proceder uma pesquisa em dicionários para verificar o significado de cada palavra (verbos em questão).
Discutir comparando os significados dos verbos do dicionário com as situações em que foram utilizados nos textos discutidos anteriormente;
Nesta etapa já podemos avaliar ou presumir que os alunos já tenham construído algum conceito sobre os sentidos possíveis que os três verbos podem ter. Logo, já podemos propor que realizem atividades semelhantes a que foi feita para avaliarmos a aprendizagem e a autonomia com que irão proceder durante o desenvolvimento do trabalho.

3º. Em grupos pesquisar e recortar enunciados de jornais ou revistas e proceder uma comparação entre os exemplos já discutidos, os significados do dicionário e os exemplos encontrados nessa etapa. Também pode ser proposto que façam as trocas dos verbos (Ex., quando for o verbo ter: substituir por haver e existir) analisando se houve ou não mudança de sentido em relação ao verbo usado originalmente.
Esse é um momento em que pode ser observado se houve construção de conhecimentos e se os alunos são capazes de atuar de forma mais autônoma nos procedimentos já orientados.

4º. Promover uma exposição dos trabalhos com os grupos, momento em que explicam os sentidos dos enunciados destacados e mostram o resultado das trocas dos verbos em questão e a conclusão do grupo sobre a melhor opção de uso dos verbos.

O que avaliar neste momento: se houve síntese referente à comparação feita entre o USO dos verbos e os significados do dicionário levando em conta a possível intenção e o contexto dos enunciados.

Se caso quiser estender mais a atividade poderá ser feita uma pesquisa em gramáticas sobre o uso destes verbos e mais uma vez comparar os USOS em diferentes gêneros textuais e as prescrições gramaticais presentes na gramática normativa.


Essa atividade foi discutida em oficinas do TP2, mas ainda não foi realizada com alunos. Os professores acharam que pode ser uma boa opção para abordar esses verbos.

Textos usados para exemplificar a atividade: propagandas e textos de jornal, revista e folheto.
(foram exibidos com as imagens que os acompanham em slides power-point) 

"..., porque há só uma fórmula campeã em áudio para automóvel". (propaganda da marca Pionner)

"Tangará tem vice-campeão brasileiro de Kung Fu" (Título de uma notícia de jornal)

"Você tem um milhão de coisas para fazer. A primeira é escolher um bom desodorante". (revista)

"A ANS existe para que os planos de saúde cuidem cada vez melhor da sua saúde". (revista)

"Há vagas para 25 mil jovens que queiram aprender uma profissão". (folheto)








TP2 em Barra do Bugres

     Antes de começarmos as oficinas do TP2, observei que seria de suma importância enfatizar a primeira unidade (5) em razão de tratar-se do tema GRAMÁTICA. As demais unidades deste caderno não foram desprezadas. Procedemos uma discussão rápida sobre os temas e sobre as atividades sugeridas no Avançando na Prática de cada uma. Para aplicar com os alunos sugeri que todos aplicassem a atividade da página 17, que refere-se aos verbos TER, HAVER E EXISTIR. Como fora presumido, a atividade possibilitou preciosas observações como:
  • possibilitou mais interação entre os professores envolvidos;
  • houve modificação conforme a necessidade de cada situação, contexto de sala de aula;
  • todos relataram necessidade de amparo na gramática normativa, além de recorrerem a conteúdos relacionados;
  • observou-se, segundo relatos de professores cursistas, uma grande discordância entre o que diz a gramática normativa e o USO que fazemos dos verbos ter, haver e existir no cotidiano.
     Esta atividade foi considerada como complexa pela maioria em razão de uma recomendação prévia, na qual pedi que não fossem direto ao conceito quando iniciassem a atividade. Então, a dificuldade foi em encontrar formas de abordar o conteúdo no início da atividade sem o enfoque nos conceitos normativos desde o primeiro momento. Mas esse desafio foi superado.
     O item 2 da atividade, que pede o preenchimento de lacunas, a meu ver, não oferece nenhum desafio aos alunos porque é óbvio que uma das três possibilidades servirá para preencher o espaço da frase. Portanto, não requer análise dos sentidos decorrentes de cada possibilidade.
Todas as professoras cursistas estão nas etapas finais de execução dos projetos com seus alunos e todas reiteraram a importância do Gestar, e dos demais cursos de formação continuada ministrados atualmente, para o trabalho em sala de aula.

domingo, 18 de outubro de 2009

Como justifica-se uma ação pedagógica?

Se a norma permitisse, diria que fosse feita uma observação atenta aos objetivos elencados para cada proposta, pois, eles carregam sobre si toda a semântica do trabalho a ser realizado. Porém, convencionalmente, deve-se lembrar que, como escreve Perrenoud ao professor cabe "organizar e dirigir situações de aprendizagens, mas sem esquecer de que o ensino não deve perseguir mecanicamente os objetivos traçados". É necessário, portanto, avaliar cada estágio da sua realização.
A ação pedagógica deve ser pensada sob diversos aspectos. Em torno da prática de propiciar situações de aproveitamento dos saberes que os educando já possuem, cito Pedro Demo(2004), "A participação ativa do aluno é a razão de ser, desde o início até o fim. Cabe ao professor orientar e avaliar. Cabe ao aluno pesquisar e elaborar."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Leitura

O artigo " O tratamento do "erro" nas produções textuais: a revisão e a reescritura como parte do processo de avaliação formativa" citado no material de Apoio do Seminário de Acompanhamento do Gestar II em Ago/2009 da profa. Ormezinda Maria Ribeiro - Aya foi indicado para os professores cursistas como leitura complementar. O texto aborda a avaliação formativa através da refacção textual, reforçando o vínculo avaliação/ação. Além disso, quero ressaltar que também reforça uma observação que frequentemente discutimos em nossas oficinas. Trata-se de compartilhar com os alunos os objetivos das atividades propostas. A autora diz que "Um dos aspectos para que uma aprendizagem seja bem sucedida ocorra é que o professor delimite com e para os aprendizes os reais objetivos da(s) atividade(s) a desenvolver."
É muito bom saber que nosso trabalho está em consonância com o que é discutido em outras realidades, e, melhor ainda, é ouvir colegas professores relatarem pontos positivos sobre aspectos que foram observados e discutidos nos primeiros encontros e que hoje provam que vale a pena investir em estudo, em formação aos profissionais que fazem a educação brasileira, aqueles que estão diariamente em contato com o real.
O artigo foi escrito pela professora Ana Dilma de Almeida Pereira e está disponível nos sites www.mocambras.org e ou www.acoalfaplp.org

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Avaliação nossa de cada dia!

Vejam a postura dos pinguins. Avaliam atentamente as condições do tempo e do ambiente em que se encontram neste momento.
Avaliar é uma competência que exige um conjunto de habilidades. Ao depararmos com algum objeto, ideia ou mesmo um fato, iniciamos um processo cognitivo que levará a uma avaliação. Pela via dos sentidos, no primeiro contato já se inicia esse processo. A partir daí, observamos, lemos, tocamos, vivenciamos sua presença, e como síntese de tudo, elaboramos nossa opinião a respeito. Sendo assim, avaliar é um processo contínuo e não se esgota, se transforma.
Somos avaliados pelo que falamos, escrevemos, vestimos, temos e somos, e da mesma forma o fazemos com tudo o que nos rodeia. As acepções sobre o ato de avaliar vão desde reconhecer, dar qualidades, atribuir juízos de valor, até compreender - construir significados - os fatos a nossa volta. Dessa forma, as metas que geralmente são estabelecidas através dos objetivos escolares - nos PCNs, por exemplo - consistem em encaminhar os educandos na construção de suas próprias estratégias de avaliar melhor o seu ambiente e a si próprios enquanto ser individual e social.

TP2 em Denise











Em 02 e 03 de outubro nos reunimos em Denise para falar dos projetos que estão em andamento e para a oficina coletiva referente ao TP2. As participantes reiteraram a relevância do programa Gestar II, relatando resultados positivos em suas salas de aulas. O Avançando na prática da pág. 30-31 foi aplicado pelas professoras Eliane e Maria Claésia. Através do texto que se inicia pela frase " Eu odeio professores" foi possível debater, trocar ideias e pontos de vistas sobre a conduta e comportamento tanto de professores quanto de alunos. Ambas relataram que inicialmente, o que parecia um desafio temeroso talvez, tornou-se um trabalho produtivo.
Maria Gomes, Laize e Selma optaram pelo trabalho com onomatopéias da pág. 128. Laize observou que muitos alunos revelavam pouco ou nenhum contato com as HQs, e em razão disso, teve que aprofundar mais estudando com eles as principais características do gênero.
Maria Fernanda escolheu a atividade da pág. 56 - produção de texto a partir de uma imagem relacionada ao tema Meio Ambiente. Os alunos deveriam descrevê-la. De acordo com ela, a maioria das produções revelaram caráter informativo e expositivo ao invés do predomínio da descrição. Discutimos sobre a possível causa desse fato, e achamos plausível que o constante contato com diversificados gêneros que tratam do tema possa ter influenciado as produções.
A professora Margarete Pinheiro realizou a atividade da pág. 120 da seção "Figuras e linguagem literária". A professora Margarete Becker também realizou essa mesma atividade e enfatizou a leitura expressiva no trabalho com seus alunos.
Nesta etapa o trabalho que mais chamou a atenção foi a atividade desenvolvida pela professora Maria de Lourdes. Um dos grupos teve a ideia de gravar um telejornal para falar das figuras de linguagens observadas nas falas das pessoas no cotidiano. Os alunos apresentadores deram um show! O vídeo foi socializado pela professora e é prova da sua paciência e dedicação profissional.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

TP2 - Porto Estrela

Na oficina de setembro em Porto Estrela, estudamos sobre as principais concepções de gramática que norteiam as atividades em Língua Portuguesa. As discussões sobre o tema são sempre entremeadas por muitas dúvidas e questionamentos, já que não existe um concenso teórico que norteia o ensino, o que existe são abordagens possíveis, mas que não são postas em discussão efetiva pelos profissionais que trabalham diretamente com o ensino de Língua Portuguesa.
Como diz BOFF no texto Todo ponto de vista é a vista de um ponto , "Cada um lê com os olhos que tem."
O fato a observar neste momento é que as atividades do TP2 foram desenvolvidas com sucesso pelos professores cursistas e estes relataram com firmeza suas impressões.
A professora Andréia desenvolveu a atividade da p.30-31, e classificou seu trabalho como um DESAFIO, pois o texto de Ivan Angelo coloca o professor na posição de "analisado" do ponto de vista de um aluno. Mas garantiu que o resultado foi excelente. Ela considerou que: houve debates de ideias e pontos de vista sobre a relação professor X aluno; foi uma oportunidade de DIÁLOGO entre todos pois o tema mexeu com o senso crítico de muitos alunos e favoreceu a interação pela oralidade; a dificuldade maior foi a transposição de 1a. para 3a. pessoa do discurso, proposto no item 4 da atividade.
A professora Marina trabalhou a atividade da p. 16-17 e também reforçou que o diálogo sobre os falares infantis promoveu boa interação entre os alunos.
A professora Lígia optou pelo Avançando da p.128 e com a estratégia de utilizar HQs obteve ótimos resultados.
A professora Ana Lúcia trabalhou com figuras de linguagem, especificamente ironia e metáfora, utilizando os textos da p.110 e o "Dona Inácia" da p.121. O diálogo foi interessante, principalmente sobre a linguagem do futebol.
A professora Ana Paula optou pela atividade da p.51 para desenvolver com seus alunos do 6o. ano. Classificou a atividade como proveitosa, principalmente nos momentos que enfatizou a leitura expressiva com seus alunos.
A professora Tânia escolheu o Avançando da p.24 e desenvolveu uma sequência didática que possibilitou diversas análises sobre os usos dos verbos TER, HAVER e EXISTIR, o que segundo ela foi proveitoso, pois, a maioria dos alunos demonstrou interesse em observar suas semelhanças e diferenças.
Os projetos estão em andamento, apesar do tempo curto para tantas atividades. As cursistas relataram mais uma vez que o Programa Gestar II está possibilitando ampliar horizontes, também vem ajudar a reconhecer muitas práticas que já eram feitas pelos professores, legitimando-as e colaborando para o ensino de qualidade, apesar da influência negativa de muitos outros fatores pertinentes à ação pedagógica.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A gramática do aluno e o ensino produtivo

Há muito acredita-se que podemos ensinar muitas coisas através da repetição e do exemplo. Em muitos casos é assim que acontece, porém no ensino de línguas essa concepção, que enfatiza sob diversos aspectos esses elementos, vem desaparecendo a medida que observamos sua ineficiência por se distanciar das práticas cotidianas.
Um importante linguista francês, André Cousinet, já nos meados do século passado, insistia no fato de que cabia a nós, professores de línguas, ajudar nossos alunos a fazer o papel do linguista: além do próprio uso da língua, observar, observar, observar, e refletir sobre o observado. Depois, registrar essa reflexão de algum modo, se for necessário. (TP2 p.21)
Sendo assim, um dos caminhos possíveis são propostas de atividades que possibilitem aos usuários-aprendizes refletir sobre o que leem e produzem. Atividades nas quais possam testar diferentes possibilidades de usos linguísticos, e a partir desses usos, identificados como possíveis discutirmos as adequações. Dessa forma, exploramos os conhecimentos linguísticos internalizados dos falantes, oportunizamos reflexões pautadas em possibilidades de usos, levando-os a (re)produzir versões para um mesmo texto. Praticar e discutir os usos adequados de cada possibilidade ampliará a gramática interna, implícita, de uso na língua viva e conduzirá à construção da competência de avaliar a adequabilidade da língua no cotidiano e na organização de suas falas (textos orais e escritos).
Basta lembrar que saber expressar-se numa não é simplesmente dominar o modo de estruturação de suas frases, mas é saber combinar essas unidades sintáticas em peças comunicativas eficientes, o que envolve a capacidade de adequar os enunciados às situações, aos objetivos da comunicação e às condições de interlocução. E tudo isso se integra na gramática. (TP2 p36-37).
Exemplo de atividade baseada na Gramática Descritiva ou Reflexiva:
Post Scriptum

Te vi na janela,
bela.
Uma fera de penhoar.
Que tipo mais qualquer,
pensei,
melhor uma fera de software.
Sérgio Caparelli
Atividade oral do texto-poema:

Quem viu alguém na janela? (pessoa verbal)
Quem é visto na janela? (análise semântica)
O que é penhoar? (uso dicionário)
Quem é bela, a janela? ( pontuação, uso da vírgula)
Como sabemos o sexo da pessoa que está na janela? (análise semântica – gênero)
O que quer dizer “que tipo mais qualquer”? (análise semântica – implícito)
O que é software? (estrangeirismos)
O que quer dizer a palavra fera nas duas situações? (linguagem figurada)
Qual o significado da palavra melhor naquele contexto? (análise semântica)
ATIVIDADES ESCRITAS
Outras possibilidades: DESAFIOS.
REESCRITA usando verbos relacionais – que aparecem elípticos no texto e podem ser inseridos em diferentes trechos(ser, estar, parecer).
REESCRITA trocando a palavra MELHOR por outra que não altere o significado do texto.
REESCRITA modificando o foco narrativo – de 1ª. para 3ª. pessoa.
REESCRITA utilizando o conectivo ENTÃO em algum trecho do texto sem modificar o sentido original do texto.
REESCRITA utilizando uma linguagem da internete, msn por exemplo, pois o texto supõem uma situação interlocutiva.
Esta atividade foi desenvolvida pelos cursistas de Barra do Bugres, Denise e Porto Estrela. Também foi compartilhada no Seminário de Acompanhamento com os formadores do grupo da professora Maria Rosa da UNB. Com alunos, recomendo a utilização de uma linguagem mais simplificada, por exemplo, quando for falar dos verbos relacionais, mencionar apenas a inserção de verbos. Já realizei a experiência com alunos da 2a. fase do 3o ciclo e o resultado foi bastante satisfatório.

Linguagem e cultura - Barra do Bugres




No dia 19 de setembro na Escola Julieta Xavier Borges estivemos reunidos para apresentar os estudos do TP1. O grupo foi dividido conforme as unidades do TP e a atividade da oficina 2 - parte III. Os cursistas utilizaram apresentações de slides e exposições orais para falar de cada assunto abordado. Uma das atividades dos Avançando na prática que mais chamou a atenção foi desenvolvida pela professora Elaine : a confecção do dicionário dos jovens. (p.23).


A professora demonstrou grande satisfação com a execução da proposta, pois, a relação com a realidade dos alunos foi um elemento motivador para sua classe. A parte mais interessante da aula foi a socialização oral da pesquisa de palavras e expressões com os familiares, já a parte escrita foi o ponto que mais gerou dificuldades. De acordo com a professora Elaine "a aula foi produtiva porque mexeu com o que é deles", salientou ainda a importância de "haver diálogo sobre o conteúdo, esclarecer bem os pontos a serem trabalhados para então aplicar as atividades na prática." Nesta proposta foram produzidos pequenos livrinhos com exemplos dos falares praticados pelos jovens e seus familiares (foto acima).


O trabalho com a intertextualidade também possibilitou a criação de ótimos textos, provando que os trabalhos foram realmente bem conduzidos. Foram produzidos paródias, paráfrases, pastiches e textos com referência a elementos e personagens de contos clássicos bem conhecidos. A professora Ana Paula selecionou alguns textos que demonstram o entendimento e a criatividade de seus alunos da 3a.F/3o.Ciclo da Escola Julio Muller de Barra do Bugres. Um dos textos pode ser visto acima.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TP1 - Denise: gestando dias melhores






Nos dias 04 e 05 de setembro, os professores de Língua Portuguesa estiveram reunidos para expor suas ideias e atividades referentes ao TP1 Linguagem e Cultura. As atividades mais comentadas referiram-se à intertextualidade e à variação linguística: dialetos.
A professora Maria de Lourdes da Escola Municipal "Elizeu Antônio de Lima", situada na Comunidade de Fátima no município de Denise/MT, realizou com seus alunos da 8a. (nono ano), uma sequência muito produtiva de estudos envolvendo as variações dialetais presentes na sua própria comunidade. Além do diálogo inicial sobre os dialetos e suas variações, propôs pesquisas de campo na qual os alunos registraram falares e seus significados de pessoas de todas as idades na própria comunidade, propôs em seguida pesquisa em dicionários para comparar os registros encontrados - momento este que proporcionou trocas importantes - pois, seus alunos são oriundos de diversas regiões do Brasil. Segundo a professora "cada pessoa aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, os grupos sociais, enfim, pessoas que estão ao nosso redor e participam do nosso cotidiano." Mencionou ainda que seus alunos acharam interessante estudar algo tão comum para eles e se empenharam em aprofundar os conhecimentos a respeito dos dialetos. De acordo com a professora, ficou claro para eles que, as diferenças nas falas observadas entre as famílias, jovens, crianças e adultos, constituem os dialetos e que suas origens dependem de variados fatores como: idade, região, sexo, etc.
Alguns exemplos:
ônibus = busão = baleia = busú
mata fechada = brenha
carona = bigú
trabalho = eito = lida
confusão = buliço

Outra atividade marcante foi apresentada pela professora Keila Amarilha da Escola Municipal "Professora Neide de Oliveira Brito" e seus alunos do 6o. ano A que exploraram a intertextualidade. A forma como a professora apresentou a proposta e o conceito foi decisiva para o sucesso das produções realizadas. Uma delas é o texto "A cinderela" que estará disponível para apreciação de todos.

Os projetos estão em andamento e as expectativas são as melhores!!
Tenho certeza!