segunda-feira, 27 de abril de 2009

Contrato pedagógico

Nas primeiras oficinas, os cursistas manifestaram seus anseios em relação à nova formação. A partir deles iremos estabelecer algumas metas que serão relembradas sempre e ao término da formação:
  • conhecer metodologias e propostas diferenciadas;
  • aperfeiçoar práticas de sala de aula;
  • obter novas informações para melhor auxiliar os alunos;
  • adquirir novos conhecimentos teóricos e práticos que enriqueçam a prática pedagógica;
  • adquirir meios de produzir educação com mais qualidade;
  • obter materiais de apoio para a aplicação em sala de aula;
  • aprender novas estratégias de leitura e trabalho com os textos;
  • subsidiar os professores com idéias e materiais;
  • aprender novas estratégias para tornar o ensino mais atraente para o aluno;
  • adquirir mais conhecimentos para melhorar nossas práticas diárias;
  • abranger o olhar sobre como trabalhar as dificuldades dos alunos;
  • motivar oferecendo formas práticas de atingir nossos alunos;
  • levar não só o certificado e sim construir mais conhecimentos que auxiliem na prática educativa.

São os nossos compromissos!

Memorial de leitura

Desde muito pequena tive contato direto com a leitura. Minha mãe, que estudou até o quarto ano do ensino fundamental sempre me estimulou. Ela sempre lia alguma coisa e gostava de escrever, principalmente cartas. As pessoas da vizinhança pediam a ela que escrevesse correspondências para eles porque muitos nem eram alfabetizados. Assim, eu também manipulava papel e caneta desde cedo. Aos seis anos minha mãe já me ensinava a ler as famílias silábicas e aos sete anos e já escrevia cartas, pois estava no início da primeira série. A essa altura já lia tudo: receitas de remédios, gibis, poesias, literatura de cordel para meu pai à noite e tudo que me pedissem. E eu adorava que pedissem! Mas nem tudo são flores! Minha família se mudava constantemente em razão de trabalho e a cada parada eu torcia para que fosse a última. Foram muitas escolas e professores, também muitas lágrimas pelos caminhos, porém mesmo tardiamente, eu consegui a graduação em Universidade pública. Ah! Não posso esquecer do sonho que sempre foi ser PROFESSORA! Hoje, na segunda pós-graduação, vivendo o sonho, às vezes pinta a desesperança. Felizmente, logo ela é superada durante mais um planejamento de aula que reacende aquela luzinha que lá no fundo da alma, recupera o seu brilho! E assim sigo em frente...